Uma viatura da Polícia Militar faz rondas e os policiais visualizam um grupo de jovens em local um tanto escuro, ao lado de um prédio. “Certamente iria rolar uma abordagem em posição de revista, mãos da cabeça, consulta de nomes!”, qualquer pessoa pensaria ao ver a viatura indo em direção ao grupo.
Entretanto, a viatura para, os dois policiais desembarcam e, para a surpresa da rapazeada, os policiais ao invés de mandarem eles colocarem as mãos na cabeça, começaram a dialogar, a trocar uma ideia.
Essa cena ocorreu na noite de domingo, 1º de novembro, ao lado do teatro da Scar, em Jaraguá do Sul, onde os policiais do 14º Batalhão abordaram um grupo de jovens que ouvia uma batida de rap e improvisavam versos.
O cabo Odair Garbila conta que ao ver o grupo e perceber qual era o contexto, ele e o seu parceiro, soldado Daniel Guth Alvarez, decidiram que o estilo da abordagem seria diferente, e então começaram a conversar com o grupo, que não acreditava que os policiais não tinham dado o “enquadro”, mas estavam ali, ouvindo o improviso que faziam.
“Foi muito bacana interagir com a rapazeada”, destacou Garbila ao falar sobre a forma como ocorreu a abordagem, pois o grupo não estava fazendo nada de irregular e ainda desenvolviam o lado artístico, ouvindo música e compondo letras de rap.
A abordagem foi tão bem recepcionada que o jovem MC, em suas rimas improvisadas, brincou com um dos policiais.
Ao final da interação, é claro, fortaleceu-se a prevenção, a participação ativa dos policiais na comunidade e a sensação de que, quem sabe, na próxima abordagem, os próprios policiais improvisem uma letra ao som de uma batida de rap.
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