Mediação de Conflitos

Na última quinta-feira (16) aconteceu no 14º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Jaraguá do Sul, a 1ª etapa para capacitação de policiais militares sobre técnicas de mediação de conflitos.

Modernamente entende-se que a Mediação está se tornando uma ferramenta de cidadania inclusiva, ou como uma metodologia de conscientização social e de promoção de cidadania. As referências para atuação da Polícia Militar como mediadora de conflito são a Constituição Federal do Brasil, a Lei nº 9.099/95 e o Plano de Comando da PMSC. O instrutor do curso foi o major Giovani Fachini. “A mediação é um procedimento consensual de solução de conflitos onde uma terceira pessoa atua de forma imparcial, ou seja, um policial militar buscará a melhor forma possível para a resolução da divergência”, explica Giovani.

A Mediação de Conflitos, dentro de um viés de Justiça Restaurativa, vem a somar na sociedade catarinense, juntamente com a filosofia de Polícia Comunitária, que tem o policiamento de proximidade como seu principal alicerce, sendo uma evolução necessária na forma de se pensar e de se fazer segurança pública. O comandante da 5ª Região de Polícia Militar (RPM), coronel Rogério Rodrigues, juntamente com o juiz de direito de Jaraguá do Sul, Rafael Maas dos Anjos, e a promotora de justiça Guaramirim, Maria Cristina Pereira Cavalcanti Ribeiro, prestigiaram o curso. Com a capacitação a Polícia Militar poderá atuar como mediadora em conflitos, ligados à sua área de atuação, possibilitando mais uma alternativa na tentativa de conciliação e acordo, antes de chegar na esfera judicial.

O comandante do 14º BPM, tenente-coronel José Luiz Gonçalves da Silveira, destaca que a Polícia Militar pretende utilizar a mediação de conflitos como uma nova forma de se pensar e de se fazer segurança pública em nossa sociedade. “Pretendemos fazer com que a população compreenda a importância do diálogo em nosso cotidiano, inclusive nos conflitos, pois a Polícia Militar está inovando e trazendo a mediação como ferramenta na busca das conciliações, almejando a harmonia e a paz social”, explica Gonçalves.

Texto: Soldado Jorge Luis Sedrez Mendes