“Mãe, me ajuda, por favor, vão me matar”, diz a voz ao telefone…

01/10/2020 | 2º Sargento PM Jean Rudolf | Compartilhe:

Você está na tranquilidade do seu lar, quando o telefone toca e você vai atender…

“Mãe, me ajuda, eles vão me matar, por favor mãe, me ajuda”, diz uma voz desesperada ao telefone.

Você sai da tranquilidade ao desespero em um segundo.

“Minha filha, o que está acontecendo?”, você tenta dizer, mas uma outra voz se faz ouvir e ameaça machucar e matar a suposta mulher que ainda continua desesperada.

Esse homem então diz que a sua filha vai morrer se você ligar para a polícia, e que tem alguém vigiando a sua casa, caso você tente avisar alguém.

No final, pedem para você transferir dinheiro ou colocar créditos em telefone, por exemplo.

Eles, é claro, darão um prazo para você realizar o que eles querem.

Ao desligar o telefone, a sua cabeça está a mil por hora e não raciocina direito. Você tenta ligar para a sua filha, mas parece que ela não atende ao celular. “Ligar para polícia?”, fora de cogitação, os bandidos vão saber e vão matá-la.

Assim, você acaba realizando uma transferência para alguma conta desconhecida.

Minha filha foi solta?!

Pouco tempo depois a sua filha aparece em casa, sorrindo, despreocupada, retornando do trabalho.

Ao falar sobre o fato, vocês percebem que acabaram de cair no golpe do falso sequestro.

No outro lado da linha, os criminosos, em cada nova ligação, melhoram a atuação, treinam vozes, ensaiam frases… tudo para fazer você não raciocinar e realmente acreditar que alguém da sua família está em perigo.

Nesse exemplo, foi uma filha(o), bem mais precioso de um pai e de uma mãe, e que a pessoa faria tudo para vê-la bem.

Portanto, se você atender a uma ligação e a pessoa do outro lado contar uma historinha parecida com essa, respire fundo, mantenha a calma e perceberá que é alguém, um criminoso, tentando causar pânico e aplicar um golpe.

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Na quinta-feira, 30, em Jaraguá do Sul, em um intervalo de algumas horas, criminosos tentaram aplicar o golpe duas vezes com a mesma família.

Na primeira vez, foi com a mãe, senhora idosa, que ficou desesperada, mas conseguiu contato com a filha e soube que ela estava bem, no trabalho.

Pouco tempo depois o golpe foi tentado com a filha, que não possui filhos e de imediato já soube que era a mesma história, a mesma tentativa de golpe.

Portanto, comente com seus familiares sobre esse golpe, alerte-os, compartilhem esse exemplo, pois se todos conversarem a respeito, quando uma ligação criminosa dessa cair em sua casa, o seu coração até pode bater mais forte, mas você estará preparado para respirar fundo, perceber o golpe e desligar.

 

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